Investimento em CDB se aproxima da poupança entre os mais ricos no Brasil

Pesquisa C6 Bank/Ipec mostra que maioria dos clientes de alta renda faz investimentos por meio de bancos ou corretoras digitais

Os investimentos em CDBs já se aproximam da caderneta de poupança na preferência dos mais ricos. É o que aponta a pesquisa C6 Bank/Ipec, que ouviu 1.000 brasileiros das classes A e B com acesso à internet. De acordo com o levantamento, 22% dos entrevistados declararam possuir algum recurso aplicado em CDBs, percentual próximo ao da tradicional poupança (28%). A pesquisa C6 Bank/Ipec foi realizada entre os dias 29 de agosto e 8 de setembro; a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Com a Selic em 13,75% ao ano, a rentabilidade da poupança perde para todos os investimentos de renda fixa, pois, toda vez que a Selic fica acima de 8,5% ao ano, como atualmente, o rendimento da poupança é de 0,5% + TR. Hoje, no C6 Bank, por exemplo, o cliente encontra CDB prefixado de 1 ano com uma remuneração de 14,3% ao ano, muito maior que os atuais 6,17% da poupança. Outra vantagem do CDB é que ele é tão seguro quanto a poupança: os dois possuem a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

A pesquisa C6 Bank/Ipec também identificou que os outros investimentos que têm a adesão dos segmentos mais ricos são, na sequência, fundos de investimentos (16%), ações (14%), Tesouro Direto (13%) e LCI/LCA (9%). Só 1% disse aplicar em debêntures. A pesquisa também mostra que 64% dos entrevistados nessa faixa de renda se sentem confortáveis em receber assessoria sobre investimentos de forma digital.

Perfil de investimentos do público A e B

A maioria (51%) dos brasileiros das classes AB diz possuir investimento em bancos ou plataformas digitais. O percentual chega a 59% na faixa etária de 35 a 44 anos. Por outro lado, quase metade desse público (49%) afirma que não mantém nenhum tipo de investimento.

A pesquisa também mostra que a maior parte do público de alta renda concentra a maior parte dos seus investimentos nos novos concorrentes – 56% dos entrevistados da classe A e B dizem manter a maior parte dos recursos em um banco ou instituição sem agência física. Esse percentual sobe para 68% quando se trata de CDBs, produto que se popularizou com o avanço das instituições digitais.

O percentual de brasileiros da classe A com investimento no exterior chega a 18%, patamar bem elevado se considerar que até bem pouco tempo atrás era muito complicado ter acesso a aplicações fora do país. Entre as pessoas pertencentes à classe B, essa fatia é de 12%.

Os investimentos no exterior são indicados para diversificar a carteira e proteger o patrimônio em caso de oscilações de mercado. “Ao lançar uma conta de investimento com saldo em dólar, quisemos dar a oportunidade de diversificação internacional para um público que não tinha essa opção”, diz Igor Rongel, líder de investimentos do C6 Bank.

Outra conclusão é que 86% dos entrevistados no estrato de renda mais rico da população e que possui algum tipo de investimento aumentou o total investido nos últimos 12 meses. Entre eles, 66% fizeram novos aportes em produtos que eles já possuíam e 33% aplicaram recursos em novas opções de investimento.

Igor Rongel é líder de investimentos do C6 Bank

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