Granja de suínos registra 92,9% menos mortes dos animais com uso do ozônio
São Paulo 29/6/2021 –
Equipamento produzido pela Panozon Ambiental S/A ainda auxiliou na redução em 33% no uso de antibióticos para tratamento de diarreias
Uma granja de suínos de Santa Catarina que passou a utilizar o ozônio no tratamento da água dos leitões registou 92,9% de redução na taxa de mortalidade num período de apenas 40 dias após a implantação da solução. Antes, a purificação da água era feita do modo tradicional, por meio do cloro e controladores de pH. Segundo Francelino Ribeiro, empresário do grupo familiar que administra a granja, “assim que as mortes foram diminuindo, concluímos que a grande culpada era a água que estávamos entregando para a nossa produção”.
A empresa responsável por produzir o sistema de tratamento da água com ozônio foi a Panozon Ambiental S/A. “Esta é uma aplicação com resultados muito expressivos pois traz uma enorme redução na mortalidade dos animais e também no uso de remédios, resultando em ganhos financeiros expressivos para o cliente”, conta Carlos Heise, CEO do grupo.
Ainda foi possível registrar uma redução de 81% nas diarreias dos animais. De acordo com Ribeiro, por consequência, houve uma menor necessidade de comprar antibióticos. A diminuição registrada na compra desses remédios foi de 33%. “Ela (diarreia) não faz mais parte da nossa rotina”, conta Ribeiro.
Criada há dois anos, a função da granja de Ribeiro é receber e inseminar as leitoas. Posteriormente, suas crias são passadas adiante para as “creches”, onde os animais são criados ao longo dos anos. Atualmente eles contam com 1.700 matrizes em suas duas instalações. Ribeiro conta que no início da produção, as leitoas tinham um ciclo de natalidade que girava em torno de 2.800 a 2.900 crias, mas com a utilização do ozônio ocorreu um aumento para 3.000 a 3.300 leitões nascidos.
“A Panozon Ambiental S/A tem investido fortemente no mercado de agronegócios pois vemos grandes oportunidades para uso do ozônio no auxílio do tratamento da água, ar e superfícies, garantindo uma maior desinfecção e, consequentemente, maior eficiência nos processos produtivos do setor” diz Heise. “Ainda estamos criando a cultura do ozônio nesse mercado, pois muitos produtores não sabem que têm problemas que podem ser solucionados com essa tecnologia”.