Cineasta mineiro participa de três produções com estreias recentes no Brasil

Morando na Finlândia desde o fim do ano passado, Carlos Daniel Costa, o CD, atualmente trabalha na produtora canadense Titmouse e participou da série “Agente Elvis”, do filme “Perlimps” e da animação “Chef Jack”

Chef Jack – O cozinheiro aventureiro”, filme de animação que chegou aos cinemas brasileiros em janeiro, tem o cineasta belo-horizontino Carlos Daniel Costa, conhecido como CD, como responsável pela codireção e pós-produção do longa. Aos 29 anos de idade, depois de concluir o filme na capital mineira, ele se mudou, no fim do ano passado, para a Finlândia e atualmente trabalha para uma empresa do Canadá.

“Eu faço composição para animação e trabalhos relacionados a pós-produção, além de ter codirigido o longa-metragem de animação com o Artur Henrique, criador, e o Fiúza, diretor. Sou um amante vitalício de imagens em movimento e um entusiasta da fotografia”, afirma Carlos Daniel. Ele conta que a escolha da profissão aconteceu quando estudava no Coleguium Rede de Ensino em Belo Horizonte. “Estudei, de 1998 a 2011, na mesma escola; no Ensino Médio, tínhamos umas aulas de cinema e inclusive criamos um filme caseiro, que foi ganhador do Projeto X, uma atividade acadêmica para desenvolvimento de novas ideias”, relembra.

Em 2017, CD se formou em Cinema de Animação e Artes Digitais na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Um dos primeiros trabalhos profissionais de que participou foi a websérie de desenho animado “Toró de Miolo”, coproduzida por Studio Pyx e Amazing Pixel em 2014. Desde 2013, ele atuou em diversas produtoras: Studio Pyx, Ciclus Vídeo Content, Ovelha Negra Studio e Immagini Animation Studios.

Foi nesta última que participou, durante três anos, ao lado de colegas da UFMG, da produção de “Chef Jack – O cozinheiro aventureiro”, o primeiro longa-metragem de animação totalmente feito em Minas Gerais. A história gira em torno do cozinheiro Jack, um rapaz vaidoso que se mete em diversas aventuras para conseguir os ingredientes mais raros do mundo e completar suas receitas únicas. O filme marca a estreia do diretor mineiro Guilherme Fiuza Zenha na direção de uma animação. Com dublagem do também mineiro Danton Mello, o filme é uma coprodução com a Pixel Produções e a Ciclus, com distribuição da Sony Pictures e da Cineart.

Atualmente, Carlos Daniel trabalha para a empresa canadense Titmouse, na qual fez parte da equipe da série “Agente Elvis”, que entrou para a grade da Netflix neste mês. Recentemente, ele também atuou na produção do filme “Perlimps” juntamente com o diretor brasileiro Alê Abreu, que já concorreu ao Oscar. A estreia ocorreu no dia 9 de fevereiro em salas de cinema de todo o Brasil.

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