Jovem de 23 anos de idade dá dicas sobre investimentos em bolsa de valores

Gustavo Hermont, autor do livro “Fundamentalmente: lições indispensáveis para investidores de sucesso”, aborda o tema de forma simples, descontraída e acessível

A diversificação de investimentos é fundamental e, dessa forma, a bolsa de valores deve fazer parte da elaboração da carteira do investidor. Essa é a visa do administrador de empresas Gustavo Hermont, um jovem de 23 anos de idade que investe em ações desde os 15.

Com o passar dos anos, ele foi percebendo que investir é simples e, ao mesmo tempo, complexo: pode ser fácil entender o que deve ser feito, mas difícil executar. Na visão dele, toda oportunidade é um investimento em potencial, todos são investidores e podem também trabalhar para melhorar seus investimentos, buscando conhecimento real e, sobretudo, mudando a percepção e as ideias que têm. Por esse motivo, Hermont busca disseminar os cuidados, os riscos e os benefícios para quem já é um investidor ou para aquele que deseja investir na bolsa de valores, utilizando uma linguagem simples e didática.

Para o especialista em investimentos, “é preciso ter muita atenção na hora de fazer uma construção de carteira”. “Primeiramente, é de suma importância a compreensão do risco que é adicionado ao portfólio do investidor ao passo que ele aumenta sua posição na bolsa de valores. Para ser certeiro na escolha, é preciso que o investidor interprete individualmente qual é seu perfil de risco. Esse processo deve ser elaborado de maneira criteriosa junto a um especialista ou até mesmo junto a uma corretora de valores durante a abertura de conta, que, obrigatoriamente, passa pelo teste de suitability. Esse processo visa justamente descobrir o perfil de risco utilizando de base a resposta do cliente a certas perguntas”, comenta.

Os motivos que fazem os investidores entrarem na bolsa de valores podem apresentar um risco extra. “O que é comum no nosso dia a dia é ver que muitas pessoas buscam informações sobre a bolsa de valores simplesmente porque o rendimento de produtos tradicionais, como CDBs e LCIs, não estão lhe agradando. Entretanto, essa variação nos rendimentos dos produtos tradicionais da renda fixa normalmente está atrelada ao CDI, que é uma taxa muito próxima à taxa básica de juros da nossa economia. Sendo assim, é natural que essa oscilação ocorra também nos rendimentos de renda fixa. O que não pode existir é uma mudança drástica da estratégia de investimentos, motivada, unicamente, por um decréscimo da rentabilidade da sua carteira. Essa variação faz parte da vida de qualquer investidor de sucesso”, alerta o especialista.

Gustavo Hermont é autor do livro “Fundamentalmente: lições indispensáveis para investidores de sucesso”, que busca explicar, de uma maneira mais descontraída e didática, a bolsa de valores. Com uma visão jovem e apurada sobre o tema, a obra percorre diversos temas, como análise financeira, gestão de risco da carteira de investimentos e seleção de ações.

Mercado

Segundo dados divulgados pela B3, a bolsa do Brasil atingiu, no mês de outubro de 2021, a marca histórica de 4 milhões de contas de pessoas físicas em renda variável. Com 1,1 milhão de contas de mulheres e 2,9 milhões de homens, o valor em custódia da pessoa física era de R$ 490 bilhões. O número representa a quantidade de contas abertas por pessoas físicas em cada corretora no Brasil – já o número de CPFs únicos é de 3,4 milhões, pois uma mesma pessoa pode ter conta em diversas corretoras.

Os dados confirmam que a maior parte dos novos investidores (48%) entra no mercado de equities na faixa de 25 a 39 anos. A faixa entre 19 e 24 anos está na sequência, com 24% dos novos investidores. Apontam também que o número de investidores em ações cresceu 26% na comparação entre setembro de 2020 e setetembro de 2021. Já os Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs), Fundos de índices (ETFs) e Brazilian Depositary Receipt (BDRs) subiram 40%, 96% e 1.414%, respectivamente, na comparação com o mesmo período.

Sobre o especialista

Gustavo Hermont é certificado como especialista em investimentos, formado em administração de empresas e investe em ações desde os 15 anos de idade. Apaixonado por negócios e investimentos, criou um blog e um canal no YouTube, ambos com o mesmo nome, ‘Investidor sem grife’, com o intuito de disseminar a educação financeira de uma forma intuitiva. Em um setor no qual tudo sempre foi tratado de maneira exageradamente séria, o objetivo foi mudar essa dinâmica. O blog hoje conta com mais de 250 mil acessos e o nome mostra claramente a crença do escritor de que todos podem investir melhor.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.