Grupo empresarial completa cinco décadas de atividades e investe em transformação digital
Belo Horizonte, MG 6/10/2020 –
Empresa, com sede em Minas Gerais, foi pioneira no segmento de locação de caçambas no estado e se consolidou no mercado de destinação de resíduos de obras; crescimento em nível nacional foi iniciada com inauguração da primeira filial no Pará, em 2008
Os 50 anos de história do Grupo Lafaete, pioneiro no segmento de locação de caçambas em Minas Gerais, tem sido marcado pela inovação. Com sede em Belo Horizonte e dez filiais em sete estados, além de fábrica da CMC Módulos Construtivos em Mirassol (SP), a empresa se consolidou no mercado de locação, fabricação e venda de equipamentos e na destinação de resíduos de obras. Para o próximo ano, a empresa pretende destinar investimentos para impulsionar a transformação digital e crescer 20% em comparação a 2020.
A história da companhia começou em 1970, em Belo Horizonte, quando o empreendedor Lafaete Silva iniciou a prestação de serviços com um caminhão basculante. “Ele trabalhava no interior com queima de carvão, transporte e mascate. A relação com a construção civil foi iniciada a partir do fornecimento de areia e tijolos para o segmento de obras civis em BH”, explica Alberto Silva, presidente da Lafaete e um dos filhos do fundador. Quatorze anos depois, os seis filhos de Lafaete Silva passaram a integrar a empresa e lançaram um serviço de captação e destinação de resíduos de obras com o uso de caçambas. Em 1991, a Lafaete já estava consolidada como líder nesse segmento. “A empresa ganhou ampla visibilidade no mercado. Nas caçambas, pintávamos a marca Lafaete e o telefone da empresa; quem estava passando pelo local e até os próprios vizinhos viam essa divulgação e passamos a ficar conhecidos na região”, explica Silva.
A Lafaete, então, adquiriu uma “caçamba contêiner” para recolhimento dos resíduos de obras. “Nas antigas páginas amarelas, anunciamos o produto de caçamba contêiner para locação e passou a chegar solicitação para os habitacionais, que não tínhamos à época. A partir disso, meu irmão, Armindo Silva, também um dos cofundadores, enxergou nessa demanda uma oportunidade, resolveu comprar dois equipamentos e passamos a anunciar e a alugá-los”, revela o presidente. O crescimento do mercado da construção civil motivou a empresa a expandir ainda mais. Em 2000, a Lafaete ingressou no segmento de contêineres habitacionais. “Na entrada desse segmento para fazer canteiros de obras em módulos habitacionais, fomos ganhando o Brasil. Hoje, esse é um dos nossos principais produtos”, comenta.
A primeira filial da empresa, aberta na cidade de Parauapebas (PA) em 2008, surgiu da demanda de um cliente que solicitou a montagem de canteiro de obras em módulos habitacionais. “Isso foi um marco para a nossa empresa, pois, diferentemente das demais que iniciam a expansão pelo Sudeste, sobretudo no eixo Rio-São Paulo, fizemos toda a logística para entregar a primeira carga na região Norte. Foram cerca de 2,3 mil quilômetros, com estradas muito precárias, o que tirou o nosso medo e nos conferiu know-how para administrar a distância. Assim, o Brasil ficou pequeno para nós e passamos a ter mais confiança na nossa expansão”, declara Silva.
Em 2011, a Lafaete adquiriu um parque industrial de 27,2 mil metros quadrados em Mirassol (SP) para a produção de módulos construtivos (contêineres). “A oportunidade de aquisição abriu um leque dentro do grupo. A compra nos possibilitou a entrada em um novo segmento, o de fabricação de módulos habitacionais, e a ampliação do negócio. No início, trabalhávamos na construção de módulos destinados ao segmento de construção civil para alojamento; agora, também estamos presentes em outro mercado, com a construção modular definitiva para residências e escritórios”, acrescenta Silva.
O presidente da Lafaete complementa comentando sobre os desafios ao longo desse meio século. “No cenário econômico do nosso país, fazer com que um negócio se perpetue por 50 anos realmente não é fácil. Porém, ver que somos reconhecidos pelo mercado por sermos uma empresa idônea e inovadora nos faz querer crescer cada vez mais.”
Com DNA empreendedor e inovador, a empresa iniciou a implantação de novos sistemas e diversas ferramentas para modificar a rotina dos setores a partir de 2021. “Nosso foco será em eficiência operacional, transformação digital e integração entre todas as áreas da empresa. Esse é o caminho que estará nos guiando para a atuação nos próximos 50 anos”, comenta Antônio de Pádua, gerente de TI da Lafaete.
O presidente da Lafaete reforça que, para os próximos 50 anos, a inovação seguirá regendo a atuação da empresa no mercado. “Ao longo desses anos, sempre buscamos por novidades para atender aos anseios dos nossos clientes. A constante renovação e o empreendedorismo nato nos fizeram alcançar resultados expressivos. Sem dúvida, para os próximos anos, seguiremos nos reinventando constantemente, para que possamos, cada vez mais, crescer e ampliar o nosso portfólio, entendendo sempre a necessidade do mercado para atender da melhor forma possível o nosso cliente”, acrescenta Alberto Silva.
Estrutura – Atualmente, a Lafaete mantém cerca de 700 equipamentos para locação, entre máquinas pesadas e leves —como trator esteira, trator agrícola, rolo compactador, retroescavadeira, pá carregadeira, motoniveladora, máquinas pesadas, minirrolocompactador, minirretroescavadeira, miniescavadeira, minicarregadeira—, caçambas, caminhões e módulos habitacionais. Diante da demanda por soluções construtivas limpas e sustentáveis, a Lafaete passou a atuar também na produção de estruturas metálicas leves (Light Steel Frame). Com esse sistema de construção, a empresa desenvolve projetos para residências e indústrias com rapidez e economia.
Além da sede e filial em Belo Horizonte (MG) e da fábrica em Mirassol (SP), o Grupo mantém filiais em Parauapebas (PA), Porto Velho (RO), São João da Barra (RJ), Duque de Caxias (RJ), São Luís (MA), Jaboatão do Guararapes (PE), Salvador (BA), Ribeirão Preto (SP), São Paulo (SP). Atualmente, são cerca de 600 funcionários e aproximadamente 1.500 clientes ativos.