Pesquisa revela que 65% do PIB mundial dependerá de ambientes digitalizados
São Paulo 25/2/2022 –
Apenas a minoria dos entrevistados disse que suas companhias estão se preparando adequadamente para o futuro digital
De acordo com o estudo IDC FutureScape: Worldwide Digital Transformation 2021 Predictions, divulgado em dezembro de 2020, até 2022, 65% de todo o PIB mundial irá depender de ambientes digitalizados.
A pesquisa mostra que o investimento direto em transformação digital (DX) está crescendo a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 15,5% de 2020 a 2023 e deve se aproximar de US$ 6,8 trilhões.
Contudo, um outro relatório, produzido pela consultoria Deloitte e pela publicação MIT Sloan, intitulado Aligning the organization for its digital future, realizado com 3.700 líderes de TI dos EUA, mostra que quase 90% dos gerentes e executivos pesquisados esperam uma disrupção digital grande ou moderada, mas menos da metade dos entrevistados disseram que suas organizações estão se preparando adequadamente.
Outro dado que o relatório da Deloitte apontou é que 87% dos líderes de TI que participaram da pesquisa disseram que sua missão é promover a inovação em suas organizações. Somente 47% dos entrevistados, porém, afirmaram contar com os recursos e a maturidade necessários para isso.
Para Luis Arís, gerente de desenvolvimento de negócios da Paessler LATAM, ser administrador de TI não é uma tarefa fácil. “A inovação digital exige uma visão de monitoramento sólida e sem fronteiras, capaz de atuar do IoT ao datacenter”, afirma Arís.
O executivo da Paessler conta que as descobertas do relatório mostram que muitas empresas estão respondendo a um ambiente de mercado cada vez mais digital, mas que com base nos dados do relatório Aligning the organization for its digital future, preparar-se para um futuro digital não é tarefa simples e que a falta geral de recursos é uma grande restrição à progressão digital das empresas.
“É impossível avançar para a cultura de inovação sem, antes, resolver de forma profunda os desafios trazidos pela cada vez mais complexa, heterogênea e distribuída infraestrutura digital”, esclarece Luis Arís.