Quarentena e digitalização desafiam velho jeito de fazer vendas B2B
Rio de Janeiro 30/12/2021 –
Especialista explica como pequenas indústrias podem explorar a internet para melhores resultados
A transformação digital em diferentes setores da empresa é uma realidade presente em cada vez mais organizações. Segundo o Portal da Indústria, 69% das grandes indústrias do país investiram em tecnologia no último ano. Para os pequenos fabricantes, a reestruturação dos processos para adequar às necessidades do mercado atual pode ser mais lenta, mas o isolamento social forçado por conta da Covid-19, acelerou a modernização de vários setores, principalmente a área comercial.
Grande parte das indústrias vendem para outras empresas, conhecido como venda B2B (Business to business), e é comum que seu processo esteja baseado em visitas presenciais de representantes aos negócios locais ou atendimento por equipe interna através de telefone.
No momento em que foi preciso cumprir o período de quarentena, de maneira repentina, pequenos negócios puderam sentir o quanto ficaram vulneráveis pela falta de apoio da tecnologia e presença no ambiente digital.
Quase dois anos após o início do isolamento social, período em que algumas empresas menos estruturadas usaram para se adequar em caráter de contingência, o engenheiro e diretor comercial da Nomus (nomus.com.br), Thiago Leão, aponta algumas ações que indústrias podem tomar para utilizarem a internet de forma mais estratégica e, assim, fortalecerem suas marcas e realizarem mais vendas.
A primeira iniciativa, segundo o especialista, é cuidar para ter uma presença digital mais forte e estar bem posicionado quando potenciais clientes pesquisarem sobre sua solução e até mesmo despertando o interesse em pessoas, que são os decisores por trás das organizações.
Para Thiago, as pessoas procurarem por informação imediata é uma tendência no mercado atual. Por isso, é importante também prezar por oferecer um site responsivo para dispositivos móveis, já que 58% dos brasileiros em 2021 acessaram a internet exclusivamente pelo celular, de acordo com a Mobile Time, e também com a possibilidade de falar com um atendente imediatamente através de um chat ou WhatsApp.
“Vimos recentemente empresas que ainda mantinham cadastros em papel ou até mesmo digitalizados, mas sem organização estratégica para esses contatos, como o que conseguimos ter através do uso de um CRM, por exemplo”, destacou o especialista.
Após a pausa em visitas, compradores passaram a se interessar mais pelo uso de catálogos virtuais, no qual o representante mantém o relacionamento com o cliente e tem o apoio do catálogo para as informações mais técnicas e para dar visibilidade a mais produtos que não poderiam ser mostrados na visita, devido ao volume.
Outra ação destacada pelo diretor comercial é o estabelecimento de parcerias com outras empresas que compartilham os mesmos valores da sua marca e possuam soluções complementarem às suas, gerando uma experiência mais completa ao cliente.
Ainda que as atividades se normalizem, esse é um cenário sem volta e, para se manter competitivo, a modernização será ampliada para todos os setores.