Além da tecnologia: como entreter as crianças?
São Paulo – SP 23/2/2021 –
Diante do isolamento e possibilidades reduzidas, pais e responsáveis buscam por opções para entretenimento e educação
De acordo com dados disponibilizados pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as famílias brasileiras têm, em média, dois filhos. Estes, por sua vez, completarão um ano estudando e brincando em casa.
Por conta da quarentena, ressonância da pandemia causada pelo novo Coronavírus, sair para ir à escola – e até mesmo para lazer, já não é uma opção. A Secretaria de Educação esperava um retorno às aulas presenciais em 8 de março, entretanto nada foi confirmado. Escolas municipais de São Paulo já oferecem o retorno gradual desde 15 de fevereiro.
Diante do cenário, os pais, que também assumiram uma rotina “home office” para trabalho, entre outras tarefas, apresentam dificuldades em cuidar dos pequenos – e os efeitos do isolamento já são sentidos.
Crianças no isolamento
Um estudo realizado com 320 crianças em Xianxim, China, a fim de entender os efeitos psicológicos da pandemia, mostrou que 36% dos avaliados aparentaram dependência excessiva dos pais; 32% desatenção e 29% preocupação. Além disso, falta de apetite, alterações no sono e até mesmo desconfortos e agitação foram notados.
Sendo assim, Ana Sato, sócia-fundadora da UniDoll, reforça a importância de dar atenção às crianças, propondo atividades que as acalme e estimulem a imaginação. “Muitas crianças passam muitas horas em frente ao computador por conta das aulas a distância. Sabemos que isso é prejudicial, mas torna-se um mal necessário”, explica.
O problema se agrava ao constatar que, durante outros períodos, as crianças se mantêm ligadas às telas – desta vez, para se divertir. Segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, crianças menores de 5 anos precisam ter cuidado ao utilizar eletrônicos, não ultrapassando uma hora por dia.
Ainda citando a fonte anterior, foi possível constatar que a utilização em excesso pode prejudicar o sono e até mesmo diminuir interações sociais, que são fundamentais para o desenvolvimento. Por isso, o ideal é equilibrar a rotina.
Ana finaliza trazendo à tona a importância do brincar sem intervenções da tecnologia. “Pinturas, bonecas e jogos manuais podem ser opção de entretenimento para a criança. O lazer acontece ao mesmo tempo em que cria laços, uma vez que a supervisão e apoio de um adulto é importante. Reservar um tempo para desenvolver atividades lúdicas é fundamental”.
Brinquedos reais para brincadeiras reais
Evitar o excesso de telas não significa excluir todas as tecnologias disponíveis. Brinquedos que estimulem a movimentação, imaginação e interação devem ser levados em conta quando se trata de desenvolvimento dos pequenos e pequenas. As bonecas “reborn”, reconhecidas pela semelhança a um bebê de verdade, são “bebês” que são vendidos via e-commerce pela UniDoll e entregues em todo o Brasil.
Para tornar a brincadeira completa e estimular a imaginação, os “Bebês” vêm com fralda, chupeta, mamadeira e certidão de nascimento. As bonecas reborn UniDoll são importadas e cumprem todas as conformidades estabelecidas pelo Inmetro: isso garante a segurança na brincadeira das crianças e a tranquilidade dos pais.
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