A explosão do mercado do certificado digital no pós-pandemia da COVID-19
São Paulo 3/12/2020 – Essa aceleração consolidou o certificado digital nos planos das futuras reformas do governo, tornando o cenário mais que favorável para investimento no mercado.
O mercado do certificado digital já tinha uma impressionante média de crescimento anual de 30%, segundo o ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação), mas foi com a pandemia da COVID-19 que os números deram um incrível salto.
O certificado digital é o documento de identificação de uma pessoa física ou jurídica para transações nos meios digitais com validação jurídica. Ele é, por força de lei, obrigatório para a maioria das empresas brasileiras, por esse motivo é mais conhecido por empresários para emissão de NF-e e por alguns profissionais de setores específicos que o utilizam em seus sistemas. Mas pouco disseminado entre os cidadãos comuns.
No início da pandemia, o serviço de certificação digital foi classificado como essencial pelo governo federal e mais obrigatoriedades foram decretadas. Muitos setores foram forçados a migrar para o mundo digital. Atendimentos, aulas, consultas, que antes eram feitos presencialmente, agora precisam da identificação do certificado digital.
“Essa aceleração consolidou o certificado digital nos planos das futuras reformas do governo, tornando o cenário mais que favorável para investimento no mercado”. Apontou Daniel.
Acarretando um aumento de 52,9% no mercado dos certificados digitais nesse período. E a estimativa é ultrapassar os 6.319.011 certificados em dezembro. Com a participação do grupo Forte que ultrapassou os 5.000 certificados mês e já é o maior parceiro da Serasa Experian no setor.
É possível iniciar no mercado de 3 maneiras: a primeira é como promotor, sem investimento, e com faturamento múltiplo que ultrapassa R$5.000,00/mês, fazendo apenas indicações de clientes. Modelo indicado para quem aderiu ao home office nessa fase pós-pandemia. A segunda é turbinando seu escritório, colocando um ponto de atendimento de uma AR credenciada pelo ICP-Brasil* para atendimento presencial. E a terceira, credenciando uma AR e criando sua própria rede. Lembrando que não é um modelo de franquia.
E uma observação muito interessante é que, com a pandemia, os escritórios com emissão de certificados digitais se tornaram locais de “serviços públicos e atividades essenciais” conforme Decreto nº10.282 de 20 de março de 2020. Impedindo um possível fechamento por parte de prefeituras e governos estaduais.
Ele sugere que o empresário/empreendedor faça alguns questionamentos antes da escolha da certificadora digital parceira:
1 – Essa empresa procura entender o perfil do empreendedor/empresário e suas expectativas para o novo negócio? Ou só quer vender o serviço?
Dica: se o empreendedor/empresário está com dificuldade de comunicação nessa fase da “venda”, imagine no resto do processo. Ele deve escolher uma certificadora digital de fácil acesso e de vários canais de comunicação.
2 – A empresa pede dados do local onde o empreendedor/empresário pretende iniciar o negócio? Mostra um estudo com o potencial da região?
Dica: algumas empresas do ramo fornecem mapas térmicos com potencial e viabilidade para a abertura em um local onde exista uma grande demanda de certificados digitais.
3 – O mercado é relativamente novo, essa certificadora digital tem porte para oferecer um bom suporte, para ajudar no início e para o acompanhamento em todas as fases subsequentes? E esse suporte, é tanto na parte técnica/operacional quanto na parte jurídica e comercial? Como funciona sua capacitação?
Dica: o início requer acompanhamento e uma capacitação eficaz para o negócio engrenar o mais rápido possível.
4 – A empresa deixou claro qual é a função do empreendedor/empresário e a dela na parceria? Qual é a reputação dessa certificadora digital?
Dica: é preciso agendar um atendimento para testar o serviço.
6 – Existem dois tipos de sistema na certificação digital: comodato e revenda. Com qual dos dois ela trabalha? Qual a diferença entre eles?
Dica: dependendo do modelo, o empreendedor/empresário terá que fazer uma compra mínima mensal de certificados. Isso pode inviabilizar o negócio.
7 – Qual a comissão real que a certificadora digital oferece? No sistema de revenda, normalmente, a empresa parceira é um simples fornecedor de certificados digitais e o empreendedor/empresário um “atravessador”. Já no comodato a empresa envia os materiais (certificados, token, cartão, etc..) em estoque sem custo para o parceiro.
Dica: o empreendedor/empresário deve verificar quem emitirá a NF-e para o cliente final.
8 – Tem preços competitivos? Tem todos os tipos de certificado digital do mercado? Faz o atendimento por telechamada? Disponibiliza outros serviços coligados?
9 – Tem experiência no setor? É um dos maiores players (ou ligada a um deles)? É uma multinacional ou uma startup?
10 – O contador é o principal público-alvo. A empresa tem um plano especial para esse segmento? E para outros setores que utilizam o certificado digital, como advogados e médicos?
11 – Essa certificadora digital faz algum tipo de trabalho de marketing institucional? Envia material de divulgação para seus parceiros?
12 -Como o empreendedor/empresário fará a venda do certificado digital? A empresa fará um e-commerce para negócio?
13 – Ela tem alguma matéria na mídia? Algum de seus representantes (profissionais) é referência no mercado?
14 – Atendimento. Esse é um grande problema do nosso setor, até para as grandes marcas. Como a empresa trabalha o atendimento com os parceiros? Antes, durante e depois da venda? Como ela fideliza seus clientes?
15 – Quais as vantagens(diferenciais) que só essa certificadora digital tem? A empresa tem um plano de crescimento para o parceiro
16 – Disponibiliza uma central de verificação?
Dica: com uma central de verificação o empreendedor/empresário tem uma barreira a mais de proteção para o negócio e dificulta fraudes.
17 – Qual é o critério determinante para o empreendedor/empresário fechar com essa empresa? Qual marca que o empreendedor/empresário quer atrelada ao nome de sua empresa?
Daniel Pedroso é diretor de novos negócios do grupo Forte.
*A ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira) é a cadeia hierárquica de confiança que viabiliza a emissão desses certificados digitais do cidadão. Saiba mais em www.gov.br/iti/pt-br
Website: http://www.fortegroup.com.br