Empresária mineira investe em moda praia inclusiva

Marca Perlla Manfred chega ao mercado com o propósito de abrir espaço para o trabalho de profissionais com deficiência e uso de material sustentável

A empresária Perlla Manfred, dona da marca homônima, está investindo no desenvolvimento de moda praia responsável e inclusiva. O objetivo é resgatar a autoestima de mulheres com mais de 30 anos de idade e romper a bolha da magreza e juventude como determinantes para o cenário de beachwear.

A marca nasceu com o propósito de abrir espaço para o trabalho de profissionais com deficiência na confecção dos acessórios e algumas peças da marca, além do uso de material sustentável nos processos. Nas embalagens dos produtos, no lugar do papel de seda são usados saquinhos de tecidos e lenços. “Nas etiquetas por dentro das peças, usamos uma máquina para marcar, assim evitamos o plástico. E nosso objetivo é melhorar cada vez mais as alternativas sustentáveis”, afirma Perlla.

Todo o trabalho foi pensado para criar peças e experiências que trabalhem o resgate da autoestima de mulheres acima dos 30 anos que, por ventura, possam se sentir fragilizadas após experiência de dor e desencontros da vida. “Muitas vezes essas vivências afetam nossa percepção sobre nós mesmas, deixamos de nos enxergar no espelho. Queremos que essas peças de moda praia as tragam de volta à sua plenitude e proporcionem novos momentos junto ao mar, à cachoeira ou piscina”, explica a empresária.

A marca será revendida por e-commerce no Brasil e nos Estados Unidos, país onde Perlla reside há mais de 30 anos. A brasileira, natural do norte de Minas Gerais, enxergou no mercado uma oportunidade para atender as mulheres em momentos de descanso e conexão com a natureza. “Ao analisar o mercado, percebi que faltava uma marca preocupada em cuidar das mulheres respeitando suas individualidades. Quis me livrar dos estereótipos ditados por uma moda praia que, muitas vezes, infelizmente julga e condena corpos e é pautada somente na estética. Nós desejamos ir além, trazer cores e formas que podem ser um resgate da individualidade de cada uma, minimizando aspectos comparativos”, detalha.

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