Novos hábitos do consumidor levam à adaptação de centros comerciais

São Paulo 28/1/2021 – “Os espaços focam em um atendimento mais qualificado, que reúna diversos serviços essenciais em um só ambiente”, diz Marcos Saad.

Shopping centers, mesmo antes da pandemia, já registravam queda de público. Agora, os strip malls surgem como alternativa completa e mais segura, que mescla lazer, compras, beleza e serviços em geral.

Até pouco tempo antes da pandemia, shopping centers eram espaços bastante frequentados e com oportunidades constantes de expansão. Atualmente, diante das mudanças no comportamento dos consumidores, shoppings precisaram se adaptar e locais como os strip malls (ou centros comerciais de vizinhança) ganharam espaço.

Não é de hoje que as preferências e rotina das pessoas no mundo têm mudado. Um exemplo é o Canadá, onde, segundo a Deloitte, entre 2018 e 2019, os dez maiores shoppings registraram uma baixa de 22% na circulação de clientes. Nos Estados Unidos, o banco Credit Suisse estipula que entre 20% e 25% dos shoppings devem fechar até 2022.

Com isso, a necessidade constante de reinventar espaços e atender melhor o público no conceito de proximidade, facilidade e conveniência tem crescido. A MEC Malls, empresa que trabalha no segmento de concepção e gestão de strip malls, viu a demanda por esse tipo de espaço aumentar.

“Em vez de um local oferecer mais lojas ou atender mais visitantes, os espaços focam em um atendimento mais qualificado, que reúna diversos serviços essenciais em um só ambiente. Os strip malls cumprem esse papel, pois são centros de conveniência e serviços”, afirma Marcos Saad, sócio da empresa.

O Índice de Performance do Varejo (IPV) já apontava um menor fluxo de clientes em shoppings entre os meses de janeiro e fevereiro de 2020. Com as restrições cada vez maiores e busca por espaços mais arejados, é fundamental investir em novas formas de atender o cliente.

“Um exemplo é o Alameda Parque de Taubaté, um centro comercial com sete lojas, pátio de estacionamento e necessidade de melhoria das áreas comuns e paisagismo”, completa Mario Thurler, sócio da MEC Malls, adicionando que a empresa está fazendo o retrofit do empreendimento. Agora, restaurantes e espaços de convivência serão pensados nas necessidades pós-pandemia.

A expectativa, segundo especialistas, é de que, cada vez mais, esses locais sejam vistos como espaços de uso misto, integrando escritórios, áreas de lazer e lojas para oferecer uma experiência completa e prática ao consumidor.

Website: http://www.mecmalls.com

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