Pesquisa aponta que profissionais brasileiros preferem métodos de aprendizado a distância

São Paulo, SP 18/12/2020 –

WTC São Paulo Business Club divulgou pesquisa que analisa novo perfil dos colaboradores de empresas de bens de consumo, saúde e construção

A educação digital é uma tendência que, a cada dia, ganha mais força e, em 2020, os modelos de aprendizado a distância se destacaram, visto que diversas mudanças e transformações foram aceleradas devido ao isolamento social. Nas empresas, a utilização desse método também foi intensificada para a realização de treinamentos e desenvolvimento de equipes.

Para analisar esse cenário, o WTC São Paulo Business Club apresentou, durante evento on-line neste mês, uma pesquisa, realizada em parceria com a CrossKnowledge, que apontou que os brasileiros empregados estão preferindo o modelo híbrido de aprendizado nas corporações, mas com o foco no digital. O evento contou com a presença da diretora de desenvolvimento e ensino corporativo do hospital Albert Einstein, Simone Azevedo, da diretora global de desenvolvimento organizacional da Natura&CO, Mariana Talarico, e da head de operações Latam da CrossKnowledge, Michele Rangel.

O estudo foi feito no segundo semestre deste ano e analisou empresas de cinco segmentos: bens de consumo, serviços financeiros, saúde, logística e construção. Cerca de 5 mil colaboradores responderam à pesquisa, com cargos de gerentes, diretores, VPs, coordenadores, consultores, especialistas, analistas e assistentes. Os resultados apontam que 73% dos colaboradores preferem o formato híbrido com foco no digital para treinamentos, desenvolvimento de equipes e seminários oferecidos pelas corporações. Em contrapartida, 16% preferem o modelo híbrido com foco no presencial, 9% gostam mais do modelo 100% digital e 2% não nenhum treinamento.

Os maiores desafios para implementar treinamentos e desenvolvimento a distância, segundo a pesquisa, são as limitações de orçamento: 50% dos colaboradores escolheram essa opção como o principal obstáculo e 39% acham que o maior problema é sobre a falta de engajamento dos alunos. Já 34% das pessoas que responderam ao questionário apontaram que o fato de ter equipes enxutas é o maior desafio.

Segundo a diretora de desenvolvimento e ensino corporativo do Albert Einstein, Simone Azevedo, o motivo do crescimento dos modelos digitais vai além das transformações impostas pela pandemia. “Podemos afirmar que os modelos de educação a distância cresceram muito depois do isolamento social, é claro. Mas não podemos limitar esse crescimento apenas a isso. A educação digital corporativa já era uma tendência e estava ganhando espaço aos poucos. A pandemia acelerou essa adaptação das pessoas por não podermos nos encontrar pessoalmente. E quem acredita que quando tivermos vacina as coisas voltarão a ser como antes, está enganado. Nada será como antes, nem mesmo os modelos de educação. A tendência é que, daqui pra frente, o modelo digital se desenvolva cada vez mais e, com o tempo, vai se tornar o método preferido de diversas pessoas. O modelo híbrido com esse foco digital é um dos que gera melhores resultados para as corporações, em todos os sentidos. Tanto na eficácia do aprendizado quanto na praticidade, conforto e agilidade para os participantes e para os professores ou responsáveis por aplicar os treinamentos. Além disso, é um modelo mais barato e econômico para as empresas”, disse a diretora.

Ainda de acordo com a pesquisa do WTC São Paulo Business Club, em parceria com a CrossKnowledge, o formato de aprendizagem digital mais escolhido pelos colaboradores foram as “lives” e os “webinars”, com 86%. Os micro learnings (vídeos curtos) ficaram em segundo lugar, com 68%. Já os cursos de e-learning de média duração (20 minutos) ocupam a terceira posição dos resultados do estudo, com 58%. Os PDFs e apresentações em PowerPoint ficaram com 42% e os treinamentos digitais completos (macro Learnings) em último lugar, com 41%.

Website: https://www.wtcclub.com.br/wtc-sp-business-club/#quem-somos

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