Conferência do Clima trouxe avanços para a agenda da sustentabilidade
São Paulo -SP 25/11/2021 – O foco dos países agora está em conseguir implementar de forma estratégica os compromissos assumidos em Glasgow.
No futuro, uma das questões mais importantes para as empresas é o foco e as ações relacionadas à sigla ESG.
Criado em 2000, o Pacto Global foi idealizado pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan e concede aos membros acesso a ferramentas que contribuirão para ampliar seu envolvimento com os temas de sustentabilidade e com as discussões na área.
“Esta iniciativa visa promover a participação efetiva dos membros em programas locais e internacionais, dentre os quais os grupos temáticos que conduzem projetos nas áreas de água, alimentos e agricultura, anticorrupção, direitos humanos e trabalho, energia e clima e ODS”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
Com mais de 18 mil participantes em quase 170 países, a iniciativa conta com mais de 1300 membros no Brasil, país que possui a terceira maior rede no mundo.
O mundo está se preparando para uma nova era, viver com menos carbono e com gastos de recursos naturais reduzidos, por esse motivo, a importância de se pensar em uma agenda ESG.
No maior estudo de sustentabilidade realizado até o momento pelo Pacto Global das Nações Unidas e a Accenture (ACN na bolsa de valores de Nova York), apenas 18% dos executivos entrevistados disseram ter obtido esclarecimentos necessários, por parte do governo e de legisladores, para o cumprimento de suas metas de sustentabilidade e de mudanças climáticas.
Com a evolução do mercado, as organizações precisam começar a se posicionar em relação a causas de sustentabilidade e de cunho social, medidas que já são fundamentais para a captação de investidores e a perpetuidade da empresa.
Um estudo realizado pela agência de pesquisa norte-americana, Union + Webster e divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) mostrou que 87% dos brasileiros preferem comprar de empresas sustentáveis e 70% disseram não se importar em pagar um pouco mais por isso. A pressão chega por todos os lados: investidores, consumidores e funcionários, todos alegam preferir empresas que respeitem o meio ambiente.
Tendo em vista a atual discussão e atuação do Brasil na COP26 sobre a redução da emissão de carbono em 50% até 2030, a meta é promover cada vez mais uma mobilidade urbana mais sustentável e mais coletiva. “Por meio de sua atuação e modelo de negócios, as empresas precisarão ser conectadas ao ODS 11 da ONU, que envolve, entre outros pontos, infraestrutura, mobilidade urbana e cidades sustentáveis”, enfatiza Vininha F. Carvalho.
A Conferência do Clima trouxe avanços significativos para a agenda da sustentabilidade. O foco dos países agora está em conseguir implementar de forma estratégica os compromissos assumidos em Glasgow.
A COP 26 promoveu um debate que incentivou as empresas para desenvolverem ferramentas práticas e procedimentos eficazes para lidar com os futuros desafios climáticos, além de garantir, ao mesmo tempo, que elas possam se envolver com os governos no que se refere á políticas e leis ambientais”, conclui Vininha F. Carvalho.
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