Empresas de TI devem buscar a internacionalização
Atitude é importante para a sobrevivência dos negócios, na avaliação de sindicato do setor
O universo de negócios, assim como o de tecnologia da informação, está mudando em uma velocidade cada vez maior e nas mais diversas direções. Os avanços tecnológicos nas últimas décadas têm propiciado uma grande integração mundial entre pessoas, empresas e mercados. Nesse sentido, as empresas de software estão no centro dessas transformações, uma vez que se configuram como uma das principais agentes que possibilitam o avanço das comunicações como, por exemplo, vencendo a barreira da localização geográfica e integrando relações.
De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de Software e da Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Sindinfor), Fábio Veras, em meio à “Era da Digitalização“, marcada por inúmeros desenvolvimentos tecnológicos e pela aproximação do mundo nos sentidos cultural, econômico e social, o processo de internacionalização das empresas se faz mais necessário ainda. ”A internacionalização de uma empresa representa uma ação que vai além da expansão dos negócios e do faturamento. É essencial para a consolidação de uma forma global, que é necessária pelo momento no qual vivemos. É uma etapa para a empresa se globalizar. E hoje, mais do que nunca, não tem como ignorar isso”, explica.
Nesse cenário, segundo Fábio Veras, a internacionalização tem diversas implicações como, por exemplo, na conquista de novos mercados, garantindo maior estabilidade e segurança na obtenção de conhecimentos de parceiros, na diversificação dos riscos, na realização de uma economia de escala e, principalmente, na integração de todas as áreas da empresa. ”Ou seja, internacionalização é sinônimo de sobrevivência da empresa no mercado. Implica diretamente sobre aspectos da saúde da empresa”, destaca.
Adicionalmente, de acordo com o presidente do Sindinfor, as empresas de software, em especial, são as que têm mais procurado tipos de estratégias que possibilitem sua internacionalização. ”Os negócios dessas empresas são de base tecnológica, totalmente inseridos e fundamentais no contexto atual como comentamos. Essas empresas aliam as capacidades de tecnologia, de invenção e de resolução de problemas. Em um cenário de problemas industriais e de varejistas, por exemplo, as empresas de software implicam em um trabalho ágil, moderno e simples”, conta.
Além disso, segundo a pesquisa ‘Internacionalização das Empresas Brasileiras’, feita pela Apex-Brasil, com mais de 250 empreendedores e executivos, a expansão de mercado realizada por empresas tecnológicas tem crescido no mundo todo. Negócios que se estruturam para exportar ou internacionalizar produtos ou serviços têm mais chance de aumentar faturamento e crescer. Ademais, mais de 50% dos entrevistados revelaram que a internacionalização, hoje, é um caminho para melhorar os resultados e a imagem da empresa.
Para discutir e trabalhar o tema, o Sindinfor desenvolveu o ‘Conexão USA – Tech Business’. Trata-se de um quadro em seu canal no YouTube, no qual serão realizados debates e conversas com empreendedores e executivos, referências no assunto, que apresentarão cases de suas empresas, conhecimentos e experiências em relação ao tema. ”A partir do projeto teremos a oportunidade de proporcionar um debate com uma referência no assunto, algo enriquecedor e incentivador, principalmente para pessoas e empresas que estão ingressando no setor. O nosso trabalho é fornecer e assegurar essas empresas”, finaliza Fábio Veras.