Com 81% das matrículas escolares na rede pública, uma iniciativa faz a diferença
Rio de Janeiro, RJ 21/9/2021 – O Brasil vive um dos períodos mais sombrios para a educação no país, uma área que por si só já tinha desafios extremos antes mesmo da pandemia de Covid-19.
No ano de 2020 à presente data, dezenas de milhões de crianças e adolescentes de escolas públicas foram impactados pela suspensão das aulas.
O Brasil vive um dos períodos mais sombrios para a educação no país, uma área que por si só já tinha desafios extremos antes mesmo da pandemia de Covid-19.
O cenário atual, segundo o Anuário Brasileiro da Educação Básica 2020 representa a maior crise para educação, agravando ainda mais as desigualdades de oportunidades de aprendizagem de alunos de diferentes cantos do país. Foram dezenas de milhões de crianças e adolescentes de escolas públicas impactadas com escolas fechadas e aulas interrompidas desde março do ano de 2020.
Quanto às consequências desse cenário para o aprendizado no Brasil, segundo um estudo encomendado pela Fundação Lemann e liderado por André Portela (Fundação Getulio Vargas – FGV EESP), a perda no aprendizado dos componentes curriculares de Português e Matemática teriam uma queda equivalente ao retorno à proficiência brasileira de dois anos atrás, algo próximo a 10 pontos na escala do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB).
Entretanto, mesmo diante de tantas dificuldades é possível amenizar o baque na formação de muitos dos alunos impactados com a perda de conteúdos curriculares. Na opinião de Claudia Costin, ex-diretora de Educação do Banco Mundial e professora visitante na Faculdade de Educação de Harvard, um dos caminhos para a recuperação da aprendizagem está no reforço do ensino remoto.
Nesse sentido, uma solução para atenuar esse impacto – solução chamada de Reforço Escolar Social – pode fazer a diferença para muitas crianças e adolescentes alcançadas pela iniciativa de um empreendedor social graças a uma parceria costurada por ele com escolas do município, ONGs voltada para educação e profissionais de pedagogia.
Com data de lançamento prevista para o início do mês de outubro, Leonardo Saboia (Pedagogo com especialização em Responsabilidade Social) tem batido de porta em porta para angariar fundos para sua iniciativa, cujo objetivo é oferecer aulas gratuitas de reforço escolar de forma remota e no contra turno escolar de escolas do município do Rio de Janeiro.
Quanto ao Investimento Social Privado (repasse de recursos privados – pessoa física e jurídica – para projetos que podem ser voltados para cultura, meio ambiente, educação entre outros), como prefere chamar seus parceiros doadores no projeto, defende com unhas e dentes que “aporte de recursos em projetos sociais por meio da educação é investimento e não despesa!”
Website: http://www.educacaonaoformal.com.br