Tributação na Bolsa: o que todo trader precisa saber

São Paulo 12/7/2021 – As mudanças que devem acontecer, em breve, nos impostos sobre renda fixa e variável e como irá impactar as operações no mercado serão abordados

A CEO do Contadora da Bolsa, Alice Porto, explicará o assunto em uma conversa com Charlles Nader, professor de Análise Técnica, via Instagram. Na ocasião, esclarecerá os detalhes das mudanças que devem acontecer, em breve, nos impostos sobre renda fixa e variável e como tudo isso irá impactar as operações no mercado.

Alice Porto falará sobre “Tributação na Bolsa: o que todo trader precisa saber”, no dia 14 de julho, às 19h. A CEO do Contadora da Bolsa explicará o assunto em uma conversa com Charlles Nader, professor de Análise Técnica, via Instagram. Na ocasião, esclarecerá os detalhes das mudanças que devem acontecer, em breve, nos impostos sobre renda fixa e variável e como tudo isso irá impactar as operações no mercado.

Dentre as mudanças positivas estão a unificação da tributação e o aumento do prazo para pagamento do DARF. Em continuidade ao projeto de reforma tributária proposto pelo governo, a proposta de número 2337/2021 foi protocolada na Câmara no último dia 25. Se aprovado, o projeto de lei que, dentre outras alterações, propõe o aumento do limite de isenção do IR para quem recebe até R$2.500,00 por mês, trará mudanças significativas, com pontos positivos e negativos para o contribuinte, principalmente aos investidores na bolsa.

A primeira mudança é a unificação das alíquotas de tributação de TODAS as operações em 15% – anteriormente, as operações de Swing Trade, Day Trade e FII eram tributadas em 15%, 20% e 20%, respectivamente. Outro ponto positivo nesta proposta é a unificação da possibilidade de compensar os prejuízos em todas as operações de forma conjunta – até então, a compensação somente poderia ocorrer dentro das mesmas operações por exemplo: prejuízo de swing trade só compensa com lucro de swing, prejuízo de day trade só compensa com lucro de day trade e prejuízo de FII só compensa com lucro de FII. Por último, a apuração do resultado (lucro ou prejuízo), que era mensal, passaria a ser trimestral pela proposta.

Ouro ponto que será abordado é o projeto de lei que propõe também a tributação sobre os dividendos e proventos de FII recebidos, atualmente isentos. A princípio, a conta Juros Sobre Capital Próprio (JSCP) deixará de existir e os dividendos das ações passarão a ser tributados, como acontece em todos os países do primeiro mundo. Em uma análise inicial, a proposta de taxação dos dividendos em 20% no Brasil é uma medida que pode parecer ruim, mas, olhando de uma forma mais global, no contexto macro, pode trazer benefícios para a economia. Segundo o governo, a maior tributação do IR sobre os credores dos dividendos das ações pode significar mais dinheiro em caixa para as empresas pagadoras investirem no próprio negócio, aumentando a produtividade, gerando mais empregos, dentre outros. A mudança da tributação dos proventos de FII, que passará de isenta para 15%, por outro lado, não é vista com bons olhos, pois, pode diminuir a atratividade deste produto para as pessoas e, de acordo com especialistas na área, se isso acontecer, a tendência é que diminuam os investimentos em fundos imobiliários.

A contadora, que falará sobre outros assuntos, se especializou em contabilidade para investidores individuais em renda variável e após uma década, neste setor, passou a orientá-los em aulas de educação financeira, por meio digital. Hoje é referência brasileira em tributação de investimento na bolsa. Em suas contas do Instagram e do YouTube, ela fala exclusivamente sobre o temido leão.

Para assistir à live, basta acessar @charllesnader.invest.

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