Mudança no setor empresarial faz organizações buscarem por inovações tecnológicas para se manterem no mercado competitivo

São Paulo, SP 25/6/2021 – A empresa que não se adaptou às inovações tecnológicas teve que sustentar os custos estando parada na pandemia ou fechou as portas

Segundo especialista, investir em tecnologia muda uma empresa, pois permite abrir novos mercados, possibilita redução de custos, aumento da competitividade e aumento do poder de barganha

Com o cenário pandêmico da covid-19, muitas empresas continuam tentando se manter no mercado e enfrentam a crise econômica com novas estratégias de negócios baseadas nas inovações tecnológicas, segundo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). De acordo com a Deloite, empresa de consultoria e prestação de serviços, somente em 2020, 23% das empresas investiram em infraestrutura e tecnologia, e para 2021, 38% das organizações pretendem aumentar o investimento em tecnologia para oferecer canais digitais de atendimento ao cliente, o que se configura em tendência de mercado pós-pandemia.

O surgimento da pandemia trouxe muitas incertezas e transformações por todo o mundo, exigindo medidas extremas para a sobrevivência, além da crise econômica, principalmente no setor empresarial, informa Natalia Bianchin Maciel, graduada em Administração de Empresa (UNESC) e com mestrado em Segurança Internacional pela Universidade de East Anglia – UEA. “As medidas de contenção do vírus afetaram diretamente as rotinas e os comportamentos, o que levou a população a novos hábitos e provocou mudanças com aprendizados e novas oportunidades de negócios”, declara Natalia.

Uma das principais lições no mundo empresarial, diz a administradora de empresas, foi a importância da tecnologia e sua necessidade em todos os setores. Empresas que antes encaravam como luxo investir em inovações tecnológicas, hoje as têm como essenciais, tanto para gerir o próprio negócio como para compartilhar dados com trabalho home office e remoto, os quais se tornaram parte das empresas.

“O home office foi uma das inovações tecnológicas que ganharam força na pandemia, gerando oportunidades de continuar trabalhando remotamente e até mesmo para enxugar gastos. Veio não somente para as empresas sobreviverem, mas para continuarem depois que o mundo voltar ao normal”, explica Maciel, com 10 anos de experiência nacional e internacional nas áreas de gestão empresarial, gestão de operações e vendas, gestão de equipe, planejamento estratégico e serviços sociais.

Conforme a especialista, com a crise surgiram novos hábitos de consumo por parte da sociedade em geral, o isolamento social levou os consumidores a trocarem as lojas físicas pelas compras on-line. A comodidade de comprar em lojas virtuais sem sair de casa conquistou novos consumidores, que no conforto do sofá de casa buscam por produtos, comparam preços, analisam feedbacks, economizam tempo e compram produtos de alto valor com menos estresse e riscos. Natalia também observa que as pessoas estão cada vez mais conectadas, e com isso, a empresa que deseja sobreviver e prosperar deve não só se adaptar às novas tendências que surgem, mas enxergar esse período de transição como uma oportunidade de crescimento.

Segundo o Relatório Anual Chief Strategy Officer (CSO) Survey, a transformação digital é um dos pilares dos negócios pós-pandemia, a tecnologia que já era uma questão estratégica definidora dos últimos anos ganhou força com a chegada da crise e se mostrou ainda mais importante para a produtividade dos negócios. Cerca de 80% dos profissionais entrevistados no Brasil concordam que as tecnologias avançadas desempenham um papel fundamental como facilitador estratégico. E, apesar de todos os desafios da adoção e desenvolvimento na área, os executivos de estratégia estão ansiosos para desempenhar um papel ainda maior: 41% dos CSOs brasileiros relatam ter um nível alto ou muito alto de envolvimento na definição e execução das estratégias de tecnologia avançada da empresa.

A administradora de empresas também esclarece que tanto por parte das empresas como dos consumidores, a tecnologia esteve presente mais do que nunca e foi um divisor de águas no período mais crítico. “A empresa que não se adaptou às inovações tecnológicas teve que sustentar os custos estando parada na pandemia ou fechou as portas”, lembra Natalia.

Vale destacar que com o aumento da utilização de novas tecnologias, 21% das organizações aumentaram seus investimentos em segurança digital após o início da crise, e a previsão é de que esse número seja ainda maior este ano, de acordo com a pesquisa Agenda 2021.

“Infelizmente foi uma realidade não tão boa para muitas empresas mais conservadoras. As que entenderam a importância da tecnologia e se lançaram no mundo digital tiveram maiores chances de sucesso e naturalmente continuarão a se destacar nesse mercado na pós-pandemia”, conclui Natalia Bianchin Maciel, com conhecimento em gestão estratégica e marketing para melhoraria de negócios.

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