Petroleira de Minas Gerais assina contratos de concessão para exploração do combustível no Brasil

A Elysian Petroleum, sediada em Minas Gerais, deu mais um passo para iniciar as operações como petroleira no Brasil. A empresa, que foi qualificada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) como Operadora “C” no Edital de Licitações do 4º Ciclo da Oferta Permanente, assinou contratos de concessão para a extração de recursos energéticos no país.

Com o termo publicado no Diário Oficial da União, a companhia comemora a comprovação de suas condições financeiras e técnicas para operar. A empresa foi criada em 2023 pelo empresário mineiro Ernani Machado e, em dezembro do último ano, adquiriu 122 blocos terrestres nas bacias Potiguar, Sergipe-Alagoas e Espírito Santo.

Atuante no setor de tecnologia com a JMM Tech, Machado afirma que ,apesar de ser “um novo player”, a petroleira mineira apresenta como diferencial um  nível de confiança já estabelecido e o compromisso com os regulamentos da ANP. Antecedendo a assinatura dos contratos, em maio de 2024, foram entregues as garantias de pagamentos e pagos os R$ 6,222 milhões referentes ao bônus necessário para a oficialização das operações. “Comprovamos que somos uma nova e confiável empresa que vai operar com um modelo mais sustentável e tecnológico para a exploração; pretendemos ser o menos agressivo possível ao meio ambiente, além de utilizar tecnologias inovadoras que visam reduzir os custos e otimizar a execução do trabalho”, afirma o presidente da Elysian. Para o desenvolvimento dessas tecnologias, a empresa vai anunciar, nas próximas semanas, um centro de pesquisa para petróleo e gás em Belo Horizonte (MG).

Com um investimento planejado de R$ 400 milhões na exploração de petróleo em terra firme (onshore) no Brasil, empresa prevê, para o segundo semestre de 2024, os levantamentos “in loco” dos blocos adquiridos. De acordo com o sucesso inicial das análises, a Elysian Petroleum considera expectativas de iniciar a exploração de áreas selecionadas ainda neste ano. Para 2025, Ernani Machado garante operações já em andamento para a meta de alcançar a produção diária de, no mínimo, 5 mil barris ao longo dos anos. Os contratos de concessão têm duração de 27 anos, mas podem ser prorrogados.

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